quarta-feira, 24 de abril de 2013

Jaguaquara: Farmácias fechadas por irregularidades


Uma operação fiscal em estabelecimentos farmacêuticos foi iniciada por volta das 11h em Jaguaquara e encerrada às 18h30, envolvendo representantes da 13ª Dires, Conselho Regional de Farmácia da Bahia, com o acompanhamento do Promotor de Justiça, Dr.Lúcio Meira Mendes e técnicos da Vigilância Sanitária Municipal. A coordenação do trabalho esteve a cargo da farmacêutica e fiscal do Conselho Regional de Farmácia da Bahia, Dra. Moazelia Holiher Moreira Monteiro.

Em entrevista, ela explicou que a operação estava sendo feita em cumprimento a um Termo de Ajuste de Conduta-TAC, assinado a dois anos atrás, com proprietários de farmácias e farmacêuticos de Jaguaquara. 'Na época, ficou estabelecido que as farmácias manteriam os farmacêuticos responsáveis técnicos dentro das farmácias para atender a comunidade e que as farmácias também manteriam os seus estabelecimentos com ar refrigerado, para garantir que os medicamentos não sofram ação de uma alta temperatura durante o verão ou mesmo fora do verão', disse.

A fiscal do CRF revelou que o órgão foi acionado pelo Ministério Público por conta de várias denúncias da população em função das farmácias não estarem cumprindo esse termo de ajuste, uma vez que os farmacêuticos não estão dentro dos estabelecimentos quando solicitados pela população que vai a essas farmácias adquirir seus medicamentos. Os proprietários autuados por irregularidades foram notificados. Ela disse também que, em outras farmácias, houve um alerta para que a escrituração dos antibióticos como pede a ANVISA, 'em algumas farmácias os antibióticos foram retirados das prateleiras para que a farmácia seja regularizada e instale programa de gerenciamento', afirmou Dra. Moazelia Holiher.

Fonte: Marcos Frahm

CRF BA promove palestra sobre SNGPC


O evento do SNGPC bastante elogiado pela categoria farmacêutica presente! O CRF-BA em seu papel para atualizar e promover debates em temas estratégicos para fortalecer o âmbito profissional! Foi bastante concorrido com farmacêuticos de todo estado - Fiquem atentos ao próximo, sempre com temáticas importantes!
O evento do SNGPC bastante elogiado pela categoria farmacêutica presente! O CRF-BA em seu papel para atualizar e promover debates em temas estratégicos para fortalecer o âmbito profissional! Foi bastante concorrido com farmacêuticos de todo estado - Fiquem atentos ao próximo, sempre com temáticas importantes!

Capacitação em Brasília discute a distribuição de antirretrovirais e insumos no Brasil

23/04/2013 - 15h50

Aprimorar a qualidade do acesso universal para as 313 mil pessoas que estão em uso do coquetel antiaids no Brasil. Esse é um dos objetivos daCapacitação em Logística de Medicamentos Antirretrovirais (ARV) e Insumos de Prevenção, promovida pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. O encontro ocorre em Brasília, entre a terça-feira, 22 de abril,  até a próxima quarta-feira, dia 30, e reúne 72 profissionais de saúde que trabalham com os sistemas de dispensação de ARV, camisinhas e gel lubrificante em todos os estados e no Distrito Federal.

A expectativa da oficina é melhorar o fluxo de distribuição de medicamentos e insumos, com ajuste dos sistemas e padronização dos processos que envolvem o envio e recebimento de ARV e preservativos. Ideias simples, como a harmonização das terminologias utilizadas pelas 722 Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) que existem no país, podem facilitar procedimentos como o início do tratamento, melhorar a agilidade na troca de terapia e ampliar a garantia de abastecimento.

O evento também serve para os participantes trocarem experiências de como otimizar os recursos humanos nas unidades de dispensação e tirar dúvidas. Eles aproveitam para saber como proceder, por exemplo, quando ocorre mudança de fornecedor de medicamento, embalagem ou tratamento; nesses casos, os assistentes farmacêuticos ficam em dúvida se também há alteração na entrega do coquetel aos pacientes. “É importante esclarecer questões como essas a fim de garantir a entrega do medicamento de forma ágil e correta para o paciente que está na ponta”, completa o coordenador geral de Gestão e Governança do Departamento, Renato Girade.


Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais 

Ministério da Saúde vai investir R$ 35 bi até 2016


Ministério da Saúde vai investir R$ 35 bi até 2016

Governo prioriza biológicos que, com patentes prestes a vencer, abrem janela de oportunidades para indústria nacional
As indústrias brasileiras da saúde estão diante de uma janela de oportunidades para investirem na produção nacional de medicamentos, especialmente os biológicos. De um lado, um comprador garantido oferecendo uma série de estímulos para facilitar a produção nacional: o Ministério da Saúde tem um orçamento de R$ 35 bilhões para aquisição de medicamentos até 2016 – o maior valor já investido pelo Governo Federal. De outro, um nicho de mercado bastante atraente: oito biológicos estão com patente vencida ou prestes a vencer.
Este cenário é similar ao que ocorreu com os medicamentos sintéticos no início dos anos 2000, quando os genéricos invadiram com força o mercado. É chegada a vez dos chamados biossimilares - cópias dos biológicos originais -, usados como vacinas e para o tratamento do câncer, por exemplo.
Atualmente, o Governo Federal responde por cerca de 60% das compras de biológicos no país. De alto custo, estes itens consomem 43% dos gastos do Ministério da Saúde com medicamentos, apesar de representarem 5% da quantidade adquirida. “A produção nacional gera economia de recursos para o Ministério da Saúde, que é revertida para a ampliação da compra de novos medicamentos para o SUS, aumentando o acesso da população”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Produzido nacionalmente, o medicamento traz maior segurança ao usuário, que terá garantido o seu tratamento, sem riscos de problemas com a importação”, acrescenta.
OPORTUNIDADE - Um total de 14 empresas privadas e 6 laboratórios públicos já enxergaram a oportunidade, travando parcerias para a produção nacional de 14 biossimilares para doenças como hemofilia, esclerose múltipla, artrite reumatoide e diabetes. Até 2017, estes produtos terão fabricação 100% nacional. Neste mês, outras duas empresas privadas brasileiras se movimentaram neste sentido: a Biomm e a Libbs. A Biomm fechou parceria com a Fiocruz para a produção nacional de insulina. A previsão de investimento na construção da fábrica da Biomm é de R$ 430 milhões nos próximos 5 anos -- R$ 80 milhões do Ministério da Saúde e Fiocruz, e o restante via financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). A Libbs se uniu ao grupo argentino Chemo para a construção de uma fábrica nacional de sete biológicos – um investimento de R$ 200 milhões. Em maio, outras 10 novas PDPs de biológicos devem ser anunciadas.
Além do financiamento, o Governo tem feito uma série de arranjos desde o ano passado para viabilizar a infraestrutura, a regulamentação e o aparato jurídico necessários para a produção nacional. Entre as ações, estão parcerias entre laboratórios privados, nacionais ou internacionais, que detêm as patentes do medicamento original, para transferir a tecnologia para laboratórios públicos até que eles ganhem independência para produzir o medicamento. Em troca, o governo garante a compra do item produzido internamente durante todo o período de transferência de tecnologia, estipulado em, no máximo 5 anos. A produção dos medicamentos deve envolver desde a elaboração do princípio ativo até a embalagem do produto. É a chamada produção verticalizada. Nos últimos anos, a importação de remédios tem superado a de princípios ativos, sobretudo por conta dos altos custos dos produtos para tratamentos complexos. Hoje, os princípios ativos importados equivalem a 70% do mercado nacional, enquanto os medicamentos prontos importados equivalem entre 10% e 20% do mercado nacional.
Para garantir a qualidade da produção nacional, além de investimento em pesquisa para criação de novos produtos inovadores, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 1 bilhão até 2015 para investimento na infraestrutura e no capital humano dos laboratórios públicos nacionais. Em 2012, ao todo 14 laboratórios públicos apresentaram 67 projetos e receberam um total de R$ 242 milhões de investimento do ministério.
Além disso, foi regulamentada em 2012 lei que criou margem de preferência de até 25% nas licitações para empresas que produzam no Brasil. No âmbito do registro de medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) passam a cumprir, a partir deste ano,  prazos mais curtos para registro de medicamentos prioritários ao SUS. Ficou estabelecido prazo de até 9 meses e a Anvisa criou uma gerência só para análise de registro de biológicos. Também foram criadas de linhas de crédito para empresas que investem em biossimilares e equipamentos – um total de R$ 7 bilhões, financiados pelo BNDES, Finep e Ministério da Saúde.
ECONOMIA - O Brasil produz hoje via PDP 15% do que oferta no SUS. A meta é produzir 35% até 2015. Só com os biológicos fabricados no país atualmente (9 medicamentos e 5 vacinas), o Ministério da Saúde vai economizar R$ 1 bilhão nas compras – o equivalente à 1/3 da economia que obeterá com medicamentos frutos das 64 PDPs travadas atualmente (R$ 2,8 bilhões).
Dois biossimilares frutos dessas parcerias, produzidos 100% no Brasil já estão disponíveis para o SUS: o relaxante muscular toxina botulímica e a vacina H1N1. Além disso, o imunossupressor nacional Etanercepte, contra artrite reumatoide, já conseguiu o primeiro registro na Anvisa. Os demais devem estar disponíveis na rede pública até 2017. No total, mais de 1 milhão de usuários do SUS são beneficiados c/esses medicamentos.  Com essas parcerias, o Ministério da Saúde tem assinadas 64 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) via transferência de tecnologia no Brasil, que envolvem 15 laboratórios nacionais e cerca de 40 farmacêuticas privadas.
BIOLÓGICOS -  Há 5 anos os biológicos começaram a ganhar maior magnitude nas compras  governamentais. Atualmente, 29 biofármacos são disponibilizados à população pelo SUS – para hepatites, artrite, fibrose cística, eritropoise, hepatite B e C, tireoide, acromegalia, doença de Gaucher, além de imunossupressor, anti-inflamatório, fator de estímulo de granulócito, fator de crescimento hematopoiético, auxiliares digestivos, hormônio de crescimento e relaxamento muscular.
PDPs DE BIOLÓGICOS E VACINAS
MEDICAMENTODOENÇALABORATÓRIOS
FATOR VII RECOMBINANTEHEMOFILIACRISTÁLIA + HEMOBRAS
FATOR VIII RECOMBINANTEHEMOFILIABAXTER + HEMOBRÁS
BETAINTERFERONA 1AESCLEROSE MÚLTIPLABIOMANGUINHOS + ACHE
TOXINA BOTULÍMICARELAXANTE MUSCULARCRISTÁLIA E LAFEPE
ETANERCEPTEARTRITE REUMATOIDE E DOENÇAS QUE AFETAM A CIRCULAÇÃOIVB + BIOMANGUINHOS
TALIGLUCERASE ALFADOENÇA DE GAUCHER (doença rara)PFIZER + PROTALIX + BIOMANGUINHOS
ADALIMUMABEARTRITE REUMATOIDEPHARMAPRAXIS + INSTITUTO VITAL BRASIL
RITUXIMABEARTRITE REUMATOIDE / CÂNCERBIONOVIS + BIOMANGUINHOS
INSULINADIABETESINDAR + FARMANGUINHOS
VACINA DA HEPATITE AHEPATITE AMSD + BUTANTAN
VACINA TETRAVIRALSARAMPO, CAXUMBA, RUBEOLA E VARICELAGSK E BIOMANGUINHOS
VACINA MENINGOCÓCICA C CONJUGADAMENINGITEFuned + Novartis
VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTEMENINGITE, PNEUMONIA, OTITE MÉDIA AGUDA, SINUSITE E BACTEREMIAGSK + BIOMANGUINHOS
VACINA INFLUENZA H1N1GRIPE H1N1SANOFI + BUTANTAN


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Fabricante indiana de medicamentos busca receita de R$ 1 bilhão com genérico

 

Meta dever ser atingida pela empresa em cincoanos com 40 novos produtos

Brasil Econômico

Brasil Econômico/ Rodrigo Capote
Famá considera fábrica no Brasil se as vendas aumentarem

A Torrent, fabricante indiana de medicamentos, presente no Brasil há 10 anos, vai dar um novo passo para se consolidar de vez no país. A empresa que só atuava por meio da venda 30 medicamentos similares (produto que possuem os mesmo princípios ativos do original mas com marca diferente) anuncia agora sua entrada no mercado de genéricos.
“Vamos iniciar as vendas até junho deste ano a partir de 12 moléculas, sendo três exclusivas”, revela Orlando Famá Júnior presidente da Torrent para o Brasil. Entre os medicamentos estão um anti-hipertensivo e um antidiabético.
Com faturamento de R$ 250 milhões em 2012 — 23% a mais do que no ano anterior, o executivo conta que sua intenção é atingir uma receita de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos a partir da expansão da linha de genéricos. “Nos próximos anos queremos ter 40 novos produtos na linha de genéricos”, afirma Famá, que já espera atingir participação de mercado entre 1% a 2% em até dois anos.
Segundo ele, mesmo com a expansão na oferta de produtos no Brasil, a empresa não pretende mudar, no curto prazo, o local de fabricação dos produtos, que ocorre na Índia onde a companhia possui quatro fábricas. Mas se o cenário da Torrent se mantiver positivo, o executivo considera mudar essa estratégia.
“Temos a intenção de instalar uma fábrica no Brasil mas estamos aguardando o volume de venda crescer. Achamos que a fábrica será necessária a partir do momento que atingirmos o faturamento de R$ 1 bilhão”, explica Famá.
Para este ano, a previsão da Torrent é atingir uma alta de 23% no faturamento — motivado principalmente pela entrada dos genéricos. “É uma aposta conservadora e acreditamos que os números serão ainda maiores nos próximos anos.”
Disposta a se adequar ao novo cenário, a Torrent já ampliou seu centro de armazenagem, localizado em São Paulo. “Agora estamos operando em um espaço de 3.400 metros quadrados com um estoque disponível para quatro meses.”
Avanço
A Torrent chegou ao Brasil buscando um caminho diferente de seus concorrentes. “Há 10 anos quando o governo lançava os genéricos optamos por seguir na contramão apostando nos similares, mas com o diferencial de ter preços mais acessíveis.”
Segundo Famá, a aposta foi assertiva. “Nesse período criamos um bom canal comercial com os médicos o que fez com que a marca se tornasse conhecida dos consumidores. A partir dessa consolidação foi possível dar o novo passo”, revela o executivo. E o Brasil já se tornou a “menina dos olhos” dos indianos da Torrent. O país já aparece como o segundo mercado em faturamento, na frente de 78 países onde também atua a companhia.
Por aqui a empresa tem focado em medicamentos para as áreas de cardiologia, neurologia, psiquiatria e endocrinologia. A aposta tem uma simples justificativa: “São medicamentos de uso contínuos”, destaca o presidente que com a nova oferta de medicamentos para os próximos anos não descarta a possibilidade de entrar em outras áreas.

Saúde adota metas de redução de registro de medicamento

   Diário do Grande ABC

Agência Estado

          

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou nesta quarta-feira que foram estabelecidas três metas para acelerar o prazo de análise de registro de medicamentos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, um dos objetivos é zerar até dezembro a fila de pedidos de registro para medicamentos e cosméticos com mais de seis meses. Também haverá um esforço para reduzir para 45 dias a primeira avaliação de interesse do pedido para a saúde e para a inovação.
Padilha informou ainda que a divisão da Gerência Geral de Medicamentos da Anvisa em três áreas trará um ganho no prazo com fluxo específico para cada produto. Além disso, segundo ele, o processo que antes era analisado por três a quatro técnicos passará a ser avaliado por um único técnico. A gerência de medicamentos será dividida nas áreas de medicamentos novos e inovação, genéricos e similares e medicamentos biológicos.
Segundo o ministro, as medidas são importantes para ajudar a baixar o preço dos remédios para a população e para as compras governamentais. Segundo ele, quanto mais competição maior a possibilidade de redução nos preços. Padilha afirmou que as medidas também estimularão a produção nacional de medicamentos porque um dos problemas é justamente o prazo de análise da Anvisa. Segundo ele, há pedidos que levam entre um ano e um ano e meio para serem aprovados. O ministério quer reduzir esse prazo em 40%.
De acordo com o ministro, também está em análise um conjunto de medidas para o setor de cosméticos e que na quinta-feira haverá uma reunião na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) para discutir medidas específicas que reduzam os prazos e estimulem a produção.
Reajuste de planos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou comentar se há preocupação do governo em relação aos reajustes dos planos de saúde a partir de maio. Segundo ele, existe uma regra e uma lei que tratam sobre o reajuste.
"A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem toda autonomia técnica para cumprir a lei. A ANS está analisando e cumprirá exatamente o que está na lei", disse. O ministro participou da reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC