sexta-feira, 29 de março de 2013

Alice elogia presença de farmacêuticos nas unidades do SUS



A deputada Alice Portugal (PCdoB) elogiou a aprovação, na semana passada, do Projeto de Lei de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que torna obrigatória a presença de profissional de farmácia nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). “Trata-se de uma vitória da sociedade brasileira, uma vez que a assistência farmacêutica constitui uma das atribuições do SUS e está intrinsecamente ligada à promoção da saúde”, disse.


Alice Portugal, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica, afirmou que há anos os profissionais de farmácia lutam para mudar esta situação que perdura no SUS, onde boa parte das unidades de saúde pública do país não conta com o farmacêutico como responsável por essa assistência.

Para Alice “tal ausência faz com que o manuseio de produtos farmacêuticos seja feito por pessoas que não possuem a qualificação adequada para o exercício dessa função, gerando riscos para a saúde da população”, pontuou.

A deputada destacou que o profissional que melhores condições reúne para garantir a qualidade de um medicamento é o farmacêutico, “pois tem a sua formação dirigida ao medicamento. Sem o farmacêutico, todo o programa de Assistência Farmacêutica resultaria inevitavelmente, em má qualidade”.

A deputada parabenizou a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados; o relator do projeto, deputado Dr. Jorge Silva (PDT-ES); como também a senadora Vanessa Grazziotin pela aprovação do projeto.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Alice Portugal

quarta-feira, 20 de março de 2013

Farmacêuticos no SUS

 

 
O Presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, anunciou, em primeira mão, aos Conselheiros Federais e Diretores de Conselhos Regionais, a aprovação, hoje (20.03) do Projeto de Lei nº 4.135/12, que determina a presença do farmacêutico nas Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O PL foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito durante a Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia, que está sendo realizada, no Hotel Nacional, em Brasília.
A divulgação desta informação nos meios de comunicação do CFF não feita de imediato tendo em vista que o Presidente do CFF estava aguardando a confirmação da presença do Deputado Jorge Silva (PDT/ES), relator do PL, na Reunião Geral dos Conselhos de Farmácia. O Deputado Jorge Silva acaba de aceitar o convite e estará participando da Reunião, amanhã, dia 21 de março, às 10 horas.
De acordo com o Deputado, em seu relato, “A assistência farmacêutica, efetivada pelo profissional competente para isso, o farmacêutico, deve ser prestada de forma adequada em todos os serviços de saúde que dispensem medicamentos, principalmente naqueles que estão sob a responsabilidade estatal. O medicamento bem utilizado é o recurso terapêutico de maior custo e efetividade, mas o uso inapropriado constitui um problema de saúde pública mundial”.
ORIGEM - O PL original, de autoria da Senadora e farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), prevê que as Unidades de Saúde do SUS, que dispõem de farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos, ficam obrigadas a manter em seus quadros, profissional farmacêutico habilitado e inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia.
A Proposta tramita em regime de prioridade e em caráter conclusivo. O PL continua na Câmara e segue para a análise da Comissão de Finanças e Tributação e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Farmácias privadas conveniadas oferecem medicamentos gratuitos

 

 
Além das unidades básicas de saúde que disponibilizam mais de 160 medicamentos e dos 17 estabelecimentos da Farmácia Popular instalados em Salvador, o usuário do SUS conta com mais uma opção para ter remédios de graça ou com até 90% de desconto: a rede conveniada “Aqui tem Farmácia Popular”.

Os estabelecimentos conveniados possuem cartazes indicando que naquela unidade o cidadão pode ter acesso a remédios com até 90% de desconto ou gratuitos. Ao total, são quase 90 drogarias privadas que tem o selo do Programa, distribuídas pela capital.

Quinze medicamentos para hipertensão, asma e diabetes são gratuitos. Outros 24 remédios, incluindo os utilizados no tratamento da osteoporose, rinite e doença de Parkinson, além de fraldas geriátricas, são vendidos com descontos.

Para receber os medicamentos é necessário que o paciente apresente a carteira de identidade com foto, CPF e receita médica, que tem validade por quatro meses. Para um parente ou amigo retirar o medicamento é preciso apresentar procuração reconhecida em cartório, além das cópias dos documentos pessoais do procurador e do paciente.

Veja também:
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Farmácias e drogarias credenciadas no Aqui tem Farmácia Popular
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Medicamentos gratuitos disponibilizados
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Medicamentos a venda com desconto disponibilizados

Governo abre vagas para pesquisa com medicamentos no exterior

Pesquisadores brasileiros serão treinados e poderão acompanhar por, pelo menos um ano, projetos de desenvolvimento e pesquisa de medicamentos em três centros especializados no exterior: Cambridge, na Inglaterra; Paris, na França, e Frankfurt, na Alemanha. O intercâmbio poderá ser feito a partir dos próximos meses, pelo Programa Ciência sem Fronteiras e a expectativa de especialistas e de autoridades do governo brasileiro é que o treinamento supra um déficit de conhecimento científico sobre pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, que ainda serão produzidos e que estão em fase de testes iniciais de segurança.

Na tarde desta terça-feira, representantes do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinam parceria com o grupo farmacêutico francês Sanofi. Pelo acordo, que está em estudo há seis meses, o grupo vai disponibilizar os centros de pesquisa especializados para a imersão dos pesquisadores e, em contrapartida, o governo federal vai arcar com as despesas do aluno, por meio de bolsas de estudo.

"O déficit nesse setor é muito grande e talvez esta seja uma das razões pela qual o Brasil não avançou em inovação tanto quanto outros países", avaliou Jaderson Lima, diretor de Alianças Médicas e Científicas da Sanofi. Segundo ele, os pesquisadores vão retornar para o Brasil capacitados para assumir as pesquisas e contribuir para ampliar, no futuro, o acesso da população brasileira a medicamentos inovadores, desenvolvidos em território nacional.

"Se amanhã, a Sanofi ou qualquer empresa do setor quiser montar um centro na área pré-clínica no Brasil vai precisar de profissionais qualificados", explicou. De acordo com Lima, os pesquisadores selecionados serão treinados por, no mínimo, um ano no exterior. "Esses profissionais vão ser treinados em projetos que já temos e que estão em curso. Não serão projetos hipotéticos. Eles vão trabalhar lado a lado com pesquisadores para que o treinamento seja o mais pragmáticos e eficiente possível", garantiu.

O processo de inscrição segue os padrões já definidos pelo programa brasileiro, que há mais de dois anos têm concedido bolsas para estudantes brasileiros que querem se especializar no exterior. Lima disse que a programação do treinamento já foi concluída e que os centros estão prontos para receber os pesquisadores. Segundo ele, o início do intercâmbio depende, agora, da seleção dos candidatos. Os pesquisadores brasileiros interessados têm que ter pós-graduação em nível de doutorado, para se inscrever nos editais de pós-doutorado pelo site do programa.

Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes), vinculada ao MEC, antecipou que a parceria deve atrair outras empresas do setor farmacoquímico e aumentar as oportunidades de especialização de profissionais brasileiros nessa área.

A meta do governo é conceder 101 mil bolsas, em diversas áreas, para estudantes brasileiros até 2015, sendo que 75 mil delas seriam bancadas pelo governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada.

Autoridades em educação e na área científica apostam que a oferta de bolsas de estudo para graduação, pós-graduação, doutorado e pós-doutorado em várias áreas de conhecimento, pode viabilizar mais rapidamente as inovações no País. Neste caso específico da indústria farmacoquímica, a expectativa é que o treinamento aponte soluções de saúde inovadoras, que possam ser usadas no Brasil e no mundo para atender às necessidades dos pacientes.

Pelo Ciências sem Fronteira, os estudantes podem fazer estágio em outros países, aproximando-se de sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação. O programa também atrai pesquisadores do exterior que queiram estudar, por um tempo determinado, no Brasil.


Agência Brasil