segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

R7 testa: farmácias entregam antibiótico sem receita em SP, Rio e Brasília


R7 testa: farmácias entregam antibiótico sem receita em SP, Rio e Brasília

Delivery de drogarias burlam lei e vendem esse tipo de remédio sem prescrição
Do R7
remediosEduardo Enomoto/R7
Remédios foram adquiridos sem receita pela reportagem do R7 em São Paulo. Leia mais

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Farmácias das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasíliaainda vendem antibióticos sem receita médica. É o que revelam testes feitos pelo R7 nas três capitais. O comércio desse tipo de medicamento é permitido apenas com a retenção de uma das vias da receita médica, prática que foi estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2010.
A reportagem testou os serviços de tele-entrega de 23 farmácias – dez no Rio, sete em São Paulo e seis na capital federal.
No Rio de Janeiro, de dez drogarias procuradas, cinco venderam à reportagem o antibiótico para infecção de pele Cefalexina sem a prescrição médica. Já a outra metade solicitou a receita e, diante da negativa, se recusou a concluir a venda.
Em São Paulo, das sete farmácias procuradas – cinco delas grandes redes –uma vendeu uma caixa de ciprofloxacino (antibiótico indicado para combater infecção urinária) junto a um Fluconazol (antibiótico indicado para infecções na pele, que não precisa de retenção de receita, apesar de geralmente ser indicado apenas por médicos).
A reportagem do R7 em Brasília tentou fazer a compra do remédio amoxicilina (um antibiótico indicado para infecções como amigdalites e sinusites) em seis farmácias – três em Águas Claras (região administrativa do DF) e outras três no Plano Piloto (ou Brasília em si), que ofereciam serviço de tele-entrega.
Em uma delas foi possível fazer a compra sem qualquer exigência de receita. Em três houve a recusa imediata, e nas duas demais a compra não foi efetivada mesmo após insistência. Em uma delas, uma atendente chegou a orientar a reportagem do R7 conseguir comprar sem a receita.
Fora da lei
As compras dos antibióticos citados indicam uma infração na lei e cabe punição por parte da Anvisa, segundo o farmacêutico José Luis Miranda Maldonado, assessor técnico do CFF (Conselho Federal de Farmácia).
- Nós temos uma resolução da Anvisa, de número 20, que estabelece claramente que antibiótico só pode ser vendido com retenção da receita. Uma parte dela tem que ficar na farmácia como controle. A farmácia que está burlando essa norma está infringindo uma lei sanitária e consequentemente pode ser punida pela Anvisa.
O farmacêutico responsável também pode ter de responder pela venda com um processo proveniente do próprio CFF.
- Ele deve responder a um processo ético. A norma é muito clara: só pode vender o medicamento antibiótico se comprado com retenção da receita.
Como denunciar
A punição contra a farmácia só pode acontecer depois de denúncia que deve ser realizada no conselho regional de farmácia da cidade onde o medicamento foi comprado.
Após formalizá-la, abre-se um processo administrativo no qual conselheiros vão investigar o ocorrido. O farmacêutico poderá ser punido com pagamento de multa, suspensão de três meses a um ano e, em última instância, o que dificilmente acontece, perder seu registro farmacêutico.
A reportagem do R7 também tentou comprar remédios controlados como Rivotril, cloridrato de fluoxetina (antidepressivo) e os emagrecedores sibutramina e orlistat no Rio de Janeiro e São Paulo, mas não obteve sucesso.
Caso o fizesse, a punição para o farmacêutico e para o estabelecimento seriam maiores, pois o comércio desse tipo de remédio sem receita médica configura o crime de tráfico de drogas, de acordo com a lei 11.343, de 2006, explica Maldonado.
A comercialização desse tipo de remédio exige receita especial, com numeração controlada pela Anvisa, pelo SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados). Dessa maneira, a Anvisa controla via internet a quantidade dos remédios tarja preta vendidos em todo Brasil, além de informações do médico, do paciente e, por fim, da própria farmácia que faz o registro.
03/07/2010

Você entende os garranchos das receitas médicas?


Qual alternativa tem os nomes dos remédios certos?

FDA aprova primeiro teste respiratório para detectar H. pylori em crianças




A entidade que regula os medicamentos nos EUA, a FDA, aprovou o primeiro teste respiratório para detectar a presença da bactéria Helicobacter pylori em crianças com idades entre 3 e 17 anos, avança o portal ISaúde.

O teste, UBT BreathTek, já tinha sido aprovado para uso em adultos em 1996. Os Centros dos EUA para Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) estimam que aproximadamente dois terços da população mundial estejam infectados com H. Pylori, que causa inflamação crónica do estômago (gastrite) e úlceras.

A maioria das pessoas com a infecção não tem sintomas, mas têm um risco entre duas e seis vezes maior de desenvolver cancro gástrico e um tipo de linfoma associado à mucosa gástrica em comparação com pessoas não infectadas.

"Os resultados deste teste, quando considerados juntamente com uma avaliação médica do histórico do paciente, outros fatores de risco e orientações profissionais, pode rapidamente indicar uma infecção, que permite que um médico inicie os tratamentos adequados em tempo hábil", observa Alberto Gutierrez, da FDA.

A agência baseou a sua aprovação do teste UBT BreathTek para crianças num estudo realizado com 176 pacientes, que comparou o seu desempenho com um método composto de referência e que demonstrou sensibilidade de 95,8% e 99,2% de especificidade.

Um estudo adicional foi realizado entre 1 a 6 meses após a terapia para apoiar a utilização do teste para monitorar pacientes após o tratamento. A sensibilidade foi de 83,3% e a especificidade foi de 100%.

Fonte RCM FARMA

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Antineoplásicos: o CFF abre a Consulta Pública nº 01/2012



O Conselho Federal de Farmácia (CFF) abre a Consulta Pública nº 01/2012, para receber sugestões sobre a competência legal, do farmacêutico, para o exercício da manipulação de antineoplásicos.
A Consulta Pública é uma ferramenta usada por entidades governamentais, administrativas e de classe, que abre a possibilidade de discussão sobre diversos temas em qualquer área, inclusive a Farmácia. Ela permite, de forma democrática e transparente, a participação e contribuição de todos na construção de resoluções e projetos em benefício da categoria farmacêutica.
As sugestões e opiniões devem ser enviadas para o e-mail comunicacao@cff.org.br, até o dia 29 de fevereiro de 2012.
Fonte: CFF

Falta de medicamentos compromete atendimento no posto de São Marcos



O posto de saúde de São Marcos, em Salvador, está sem medicamentos para fornecer aos pacientes. Isso foi o que justificou a unidade a Valdirene dos Santos, mãe de uma criança que está internada há dois dias, com coqueluche, e ainda não recebeu medicação para tratar da doença. Segundo a mulher, que aguarda a transferência da filha para um hospital, ela mesma teve que sair para comprar a medicação prescrita pela escassez do posto. "Me informaram que não tinha a medicação. A unidade me passou a receita e falou que eu tinha que procurar esse remédio ou em um posto de saúde, que já era mais ou menos 18h, ou que eu tinha que comprar. Eu liguei para o pai da neném para ele vir para cá para eu poder sair pra comprar a medicação. Foram dois medicamentos e eu só comprei um, que foi R$ 12,60”, relatou Valdirene, em entrevista a TV Bahia. Como resposta, a Secretaria Municipal de Saúde alegou, em nota, que a médica da unidade de São Marcos prescreveu o medicamento devido à indicação de alta da criança. No entanto, com a evolução do quadro, a paciente teve que continuar internada. Além disso, foi informado que como a família já havia comprado o remédio, ele foi utilizado no tratamento da garota. Porém, o valor já foi ressarcido aos familiares.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Anvisa propõe mudanças em rótulos de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende estabelecer novas regras para a rotulagem de medicamentos. As informações contidas nos rótulos possibilitam a identificação dos agentes químicos que compõem o remédio, instrui sobre formas corretas de armazenamento do produto e ajudam no rastreamento do local de fabricação em caso de problemas em lotes específicos.
Com as mudanças, a Anvisa pretende aprimorar o conteúdo dos rótulos dos medicamentos registrados no país. Quem poderá se beneficiar são os pacientes, que contarão com informações mais claras e objetivas, a fim de observarem uma menor poluição visual nas caixas de remédios.
Para Claudia Fadiga, especialista e professora do curso de pós graduação em Assuntos Regulatórios pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), é importante ter cuidado no uso dos medicamentos, pois eles podem ter efeito oposto se forem mal administrados.
— A correta administração é essencial para se obter a eficácia da medicação. Pacientes contam com as orientações do médico e do farmacêutico, mas são nas embalagens que encontramos detalhes gerais, como o nome e endereço da empresa detentora do registro do medicamento — considera a especialista.
Uma das exigências da resolução é que conste no rótulo a logomarca da farmacêutica titular do registro. A proposta quer instituir ainda a necessidade de que os rótulos dos medicamentos de uso restrito a hospitais passem a conter a frase Proibida venda ao comércio, em caixa alta. Assim, eles não poderão ser comercializados em farmácias ou drogarias do Brasil, o que ajudaria a combater a automedicação.
A Anvisa submeteu a proposta de resolução a consulta pública no dia 31 de janeiro. Até 31 de março, a agência estará recebendo críticas e sugestões por meio de seu site (www.anvisa.gov.br).


Fonte Radio Fandango

Áudio: Assistência Farmacêutica: Saúde Não Tem Preço é tema do Café com a Presidenta

Áudio: Assistência Farmacêutica: Saúde Não Tem Preço é tema do Café com a Presidenta 1) Ao fazer o balanço do primeiro ano do programa Saúde Não Tem Preço, a presidente Dilma Rousseff disse, na segunda-feira- que 7.800.000 diabéticos e hipertensos receberam medicação gratuita no país. Apenas em janeiro deste ano, 3.200.000 pessoas tiveram acesso gratuito aos remédios por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular.  'Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número era bem menor - eram 853.000 pacientes -, ressaltou, em seu programa semanal Café com a Presidenta. Segundo Dilma, a falta de dinheiro não é mais motivo para que os pacientes interrompam o tratamento. Ao todo, 20.300 farmácias em 3.200 municípios fazem a distribuição da medicação.  Além de remédios para tratar a pressão alta e o diabetes, os locais oferecem remédios com descontos de até 90% para asma, colesterol alto, osteoporose e rinite. É possível ter acesso também a anticoncepcionais e fraldas geriátricas.  'No ano passado, o Farmácia Popular chegou a 781 municípios que não tinham nenhuma farmácia credenciada no programa. O Ministério da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de novas farmácias nesses municípios', destacou a presidente.  Este ano, segundo Dilma, a previsão é que sejam investidos R$ 7,7 bilhões apenas na compra de medicamentos. Ela lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 8,4 mil internações a menos de pacientes com hipertensão e 2,7 mil a menos de pessoas com diabetes.  'Outro resultado importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos medicamentos. Quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle do Ministério da Saúde', completou Dilma.

Fonte: Terra

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012