terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estudo aponta crescimento na venda de medicamentos genéricos e similares em mercados emergentes


Levantamento também destaca o crescimento da classe C brasileira no segmento
Um estudo realizado pelo IMS Health, empresa que audita o mercado farmacêutico mundial analisou o cenário global e nacional do setor, e estipulou algumas projeções para os próximos anos. Dois aspectos chamaram atenção no levantamento: o aumento da porcentagem de mercado dos genéricos e similares no país; e o crescimento mais acentuado de países emergentes, entre eles o Brasil, em relação às nações maduras.Segundo o estudo, enquanto os medicamentos referência cresceram a uma taxa média de 7,19% nos últimos quatro anos, os similares avançaram 18,69% e os genéricos 28,67%. Se analisado apenas o ano de 2011, os números chamam ainda mais atenção. Enquanto os medicamentos referências devem crescer 8,02%, os similares devem avançar 22,04% e os genéricos 38,44%.
Outro dado interessante da pesquisa, é que os medicamentos referência sofreram rápida erosão de market share após a entrada dos genéricos e similares. O Lipitor (atorvastatina), por exemplo, que é o medicamento mais vendido do mundo, sete meses após a queda da patente já havia perdido cerca de 30% de mercado para os genéricos. Outro bom exemplo é o Viagra (sildenafila), que dez meses após a queda da patente já tinha perdido cerca de 75% do mercado para os genéricos.
O maior crescimento do mercado farmacêutico dos países emergentes em relação aos mercados maduros é o segundo ponto que chamou atenção no estudo. No Brasil, segundo o levantamento, este processo ocorreu basicamente sustentando pelo forte crescimento do PIB e devido à queda do desemprego e consequente aumento de renda da população. Com isso, se formou uma classe C muito consistente, que é responsável aproximadamente por 42% do consumo de medicamentos do país.


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