Os genéricos desfrutam hoje de um peso importante no conjunto da indústria farmacêutica brasileira, que registrou crescimento de 11,4% em unidades. Ao excluir a participação dos genéricos nas vendas totais da indústria farmacêutica brasileira, o crescimento cai para 8,3%.
A executiva afirma que os genéricos funcionam como porta de entrada para o mercado farmacêutico. “Quem antes não podia comprar medicamento, começa pelos genéricos”, diz. Para ela os genéricos vem cumprindo o papel social de ampliar o acesso. “Em dois anos comercializadas em versões genéricas, algumas substancias chegam a triplicar o volume de vendas”, explica.
Desde que surgiram no mercado, em 2001, os genéricos geraram economia de 28 bilhões aos consumidores brasileiros. Com preços em média 50% mais baratos que os medicamentos de referencia, os genéricos também funcionam como reguladores de preços e demanda.
A ProGenericos estima crescimento na casa dos 25% em 2012. “A exemplo dos anos anteriores, devemos ter um segundo semestre com ritmo mais forte de crescimento”, diz Salles.
De acordo com os dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo, genéricos atingiram no mês de junho 26,6% de participação de mercado. Estimativas da ProGenéricos indicam que o segmento deve alcançar 30% de participação de mercado ainda em 2012.
Ampliação do acesso e participação regional
Para Telma Salles, além de explorar um “novo mercado” que pode atingir até US$ 2,5 bilhões formado por drogas que terão suas patentes vencidas até 2017, a ampliação do acesso volta a ser o foco da entidade para manutenção das taxas anuais de crescimentos na casa dos 25%. “Nossa foco é a ampliação do acesso, especialmente nas regiões do país onde a participação da categoria é baixa”, ressalta.
Estudos da ProGenéricos com base nos dados do IMS Health relativos às vendas acumuladas entre maio de 2011 e maio de 2012, demonstram que apesar de expressiva participação de mercado nas regiões sul e sudeste, os genéricos ainda não beneficiam amplamente as populações das regiões centro-oeste, nordeste e norte do país. “A participação desses estados nas vendas do segmento é bem inferior à média nacional, o que demonstra que os consumidores ainda não se beneficiam dos principais atributos dos genéricos que são preço e qualidade”, ressa
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