A FDA (U.S. Food and Drug Administration) aprovou na última segunda-feira (30) o projeto de criação de pílulaseletrônicas comestíveis que são capazes de monitorar com eficiência a ingestão de medicamentos por pacientes que precisam de remédios regularmente.
Desenvolvido pela Proteus Digital Health, o pequeno chip comestível é capaz de monitorar e enviar informações a um aplicativo móvel sobre a ingestão de medicamentos e, claro, sobre seus efeitos no organismo do paciente em tratamento.
Segundo o Digital Trends, esses mecanismos podem ser facilmente integrados a qualquer tipo de pílulas. Uma vez que a pílula é ingerida, o sensor atinge os fluídos estomacais e a transmissão de dados é ativada para determinar o tempo de ingestão do medicamento.
Para isso, os pacientes deverão utilizar um outro sensor em sua pele que fará a comunicação entre o chip comestível e o aplicativo móvel. O sensor na pele ainda é capaz de monitorar os batimentos cardíacos do paciente, posição corporal e atividade física.
As informações podem ser enviadas diretamente para o médico do paciente, garantindo assim que a medicação seja controlada diariamente e que ele não esqueça de tomar seus remédios no horário certo.
“A validação da FDA representa um grande marco na medicina digital. Digitalizar comprimidos, pela primeira vez, em conjunto com nossa infraestrutura sem fio, pode vir a ser o novo padrão para influenciar a adesão dos pacientes à medicação e ajudar no gerenciamento de doenças crônicas”, afirmou o Dr. Eric Topol, professor de genoma no Scripps Research Institute.
Os pesquisadores ainda afirmam que cada microchip é feito com a combinação de silício, cobre e magnésio, ou seja, depois de ingeridos, os pacientes ainda receberão uma dose extra de nutrientes em seus organismos.
Por enquanto, ainda não há nenhuma previsão de que o sistema de monitoramento digital de medicações estará disponível no mercado.
 Os chips são feitos com silício, magnésio e cobre
Postado por R7.com

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